by Roberto M.
Em outro artigo já falamos sobre o que é a eletricidade, como ela funciona e o
que é a corrente elétrica. Se quiser relembrar leia o artigo.
Lá, vimos que a eletricidade é o movimento dos elétrons através dos
corpos e que, corrente elétrica é o nome que se dá a essa movimentação.
Vimos também, que para haver a corrente elétrica, é necessário que haja uma
diferença de potencial, ou seja, a tensão elétrica, mais conhecida como voltagem.
Descobrimos que ela é o “motorzinho” que “empurra” a eletricidade nos condutores.
Descobrimos que ela é o “motorzinho” que “empurra” a eletricidade nos condutores.
Entretanto, o movimento dos elétrons através dos corpos não se dá de uma
maneira livre e desobstruída. A corrente elétrica não “anda” sobre o vazio.
Qualquer que seja o corpo, ele é composto por algum tipo de matéria e, por isso,
a corrente elétrica sempre encontrará uma oposição para fluir livremente.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
À oposição que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica chamamos
de Resistência Elétrica (R).
Em outras palavras, define-se resistência elétrica como sendo a
capacidade que tem determinado material de se opor à passagem de corrente
elétrica através de sua estrutura.
Como cada material tem uma estrutura interna diferente, verifica-se
experimentalmente que, a resistência elétrica de determinado condutor depende do
material que o constitui e de suas dimensões.
A resistência elétrica é de grande importância na solução dos problemas de
eletricidade. A unidade de medida da resistência elétrica é o OHM.
Como dito anteriormente, todos os materiais oferecem uma certa oposição a
passagem da corrente elétrica. Entretanto, dependendo da substância que compõe o
material, essa oposição é maior ou menor, sendo que alguns materiais
praticamente não permitem a passagem da corrente elétrica.
A razão da maior ou menor oposição oferecida à passagem da corrente elétrica
tem sua explicação na estrutura dos átomos. Quanto maior a distância entre a
órbita dos elétrons e o núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso
ao átomo. Dessa forma, ele pode se mover com certa liberdade no interior do
material.
Em alguns materiais, os elétrons que estão nas órbitas mais afastadas sofrem
pouca atração do núcleo, tendo facilidade de se deslocar de um átomo para outro,
num rodízio desordenado, sendo chamados de elétrons livres.
Os materiais que oferecem pouca resistência à passagem da
corrente elétrica têm muitos elétrons livres. Já nos materiais
que oferecem bastante resistência à passagem da corrente, os
elétrons livres quase que não existem.
MATERIAIS CONDUTORES
Quando determinado material oferece pouca oposição à passagem da corrente
elétrica, ele é chamado de material condutor.
Nesses materiais os elétrons livres são numerosos.
Normalmente, são com esses materiais que se fabricam os cabos e fios
condutores de eletricidade.
Exemplos: cobre, prata, alumínio, ferro, metais em geral.
MATERIAIS ISOLANTES
Quando determinado material praticamente não permite a passagem da
corrente elétrica, ele é chamado de material isolante.
Nesses materiais os elétrons livres são praticamente inexistentes.
Normalmente, são com esses materiais que se fabricam as peças que isolam a
corrente elétrica; como o revestimento dos fios, por exemplo.
Exemplos: vidro, borracha, porcelana, cerâmica, plástico, madeira.
MATERIAIS SEMICONDUTORES
Assim como existem materiais condutores e materiais isolantes, existe um tipo
de material que é um meio termo entre esses dois primeiros.
Esse material, que possui o número de elétrons livres entre os extremos de um
isolante e um condutor, é chamado semicondutor.
Ele nem conduz a eletricidade com eficiência nem tampouco a isola muito bem.
Esse tipo de material é muito usado, atualmente, na fabricação de componentes
eletrônicos.
Os materiais semicondutores mais usados na indústria eletrônica são o
Germânio (Ge) e o Silício (Si)
obg
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